A disputa da reta final da Superliga não é o primeiro evento em formato de bolha que a Confederação Brasileira de Vôlei vai realizar no Centro de Desenvolvimento de Saquarema. Mas, certamente, será o que vai precisar de mais atenção. Não só pelo tamanho do evento, mas também pela dura realidade do país. Afinal, o Brasil passa pelo pior momento da pandemia, com números tristes que chegam a mais de 3 mil mortes por dia, fora os hospitais país afora em colapso.
As experiências bem sucedidas nas etapas do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, na Copa do Brasil e no SuperVôlei dão segurança para a organização do evento que pode durar três semanas entre as disputas masculina e feminina.
– É um desafio enorme, principalmente, considerando hoje o mundo que a gente vive, com pandemia e todos os riscos que cada um de nós enfrenta diariamente. A proposta de Saquarema foi justamente pensando num ambiente que a gente consegue controlar mais, pensando em minimizar os riscos de todos aqueles envolvidos na Superliga. A gente montou uma operação, quase um quartel general, onde a gente observou todos os protocolos médicos. Toda essa experiencia que a gente teve na quadra e que a gente tem tido na praia dá mais confiança porque a equipe já está acostumada – explica a CEO da CBV, Adriana Behar.
Os números mostram o tamanho da preparação para o evento, que começa com a disputa das semifinais femininas nesta sexta-feira. Foram comprados 416 testes, 5 mil máscaras e muitos litros de álcool e material de limpeza. Além disso, houve uma redução do número de pessoas que poderão entrar no local: cada delegação poderá ter no máximo 22 pessoas e não será permita entrada da imprensa (apenas a equipe de transmissão). A equipe de arbitragem e todos os funcionários do local terão que seguir as mesmas regras que as equipes.
E as regras começam antes mesmo de chegar ao CT. Todos terão que apresentar teste negativo para covid feito no máximo há 7 dias. Ao chegarem ao local, todos serão testados novamente. Caso alguém dê positivo, será isolado em uma área já preparada para isso.
Uma vez dentro da bolha, o contato entre os atletas será restrito. As tradicionais rodinhas de conversa nos quartos estão proibidas. Apenas as jogadoras alojadas no quarto podem entrar nele. E serão duas pessoas por habitação. O refeitório terá horário restritos e cada equipe terá horário marcado. Com distanciamento entre as atletas. A piscina e a praia estarão ali, mas apenas de decoração. Está proibido o uso.
Até a utilização das quadras para treinos seguirá um escalonamento rígido. Depois de cada atividade, todo o local será higienizado, incluindo o piso e as bolas. Em dias de jogos, as equipes entrarão por diferentes locais para não se cruzarem.
– Dentro das áreas de treinamento e competições, tem todo um trabalho feito, um plano desenhado para limpeza do local, limpeza das cadeiras, higienização das bolas… As equipes não vão usar os mesmos objetos. Temos quatro quadras aqui mas, a principio, vamos usar duas quadras. Uma quadra padrão oficial de competição e a outra a quadra oficial de aquecimento e treinamento. Vai ter entrada por um lado de quem está indo e quem tá saindo pelo outro lado. É um trabalho muito grande da nossa parte, mas a gente entende que isso é fundamental , de novo, pra gente minimizar os riscos e poder levar esse período de competições aqui em Saquarema da melhor maneira possível.
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