Após duas boas vitórias, o Brasil enfrentou nesta quinta-feira o adversário mais difícil da semana 1 da Liga das Nações. Na verdade, o time dos Estados Unidos é o rival mais duro da competição disputada na bolha criada pela FIVB em Rimini, na Itália. Em um jogo com muitos erros no ataque, mas com um terceiro set aguerrido, a seleção brasileira caiu diante das americanas por 3 sets a 1 – com parciais de 25/17, 25/19, 23/25 e 25/22.
O começo do jogo deu indícios de que seria equilibrado, disputado ponto a ponto em todos os sets. Mas o Brasil cometeu muito erros, deixando a desejar no ataque. Somente na terceira parcial a seleção endureceu a partida. A maior pontuadora da seleção brasileira foi a ponteira Fê Garay com 18 pontos, seguida por Gabi com 15 pontos. Os Estados Unidos mostraram muita consistência em quadra, com Sarah Parsons incrível nas viradas de bola. Ela foi o destaque da partida com 25 pontos. Jordan Larson anotou 16 pontos.
O primeiro ponto mostrou o que seria o confronto mais difícil da semana 1. Após ataque de Tandara, o técnico Zé Roberto acionou o desafio. Contra os Estados Unidos, ele sabia que todo ponto teria de ser disputado ao limite. O Brasil começou atento, com ótimo volume de jogo, mas dois bloqueios seguidos das americanas deram a vantagem ao adversário. Drews estava eficiente no ataque e Parsons com excelente regularidade. Com 17 a 13 no placar para os Estados Unidos, Dani Lins e Lorenne entraram em quadra na inversão do 5-1 e melhoraram a intensidade da equipe brasileira. A diferença caiu, mas Larson apareceu com ótimas jogadas e retomou a margem americana. O time de Karch Kiraly soube administrar a vantagem e fechou o primeiro set em 25 a 17.
O Brasil teve um começo empolgante na segunda parcial, quando colocou 5 a 1 no placar. Mas, aos poucos, e sem dificuldade, os Estados Unidos foram tirando a vantagem até assumir a liderança no marcador. A seleção brasileira enfrentou sérios problemas no ataque. No saque de Parsons, cedeu cinco pontos somente em ações erradas. Com Tandara muito marcada, principalmente pela central americana Washington, Fê Garay e Gabi buscaram alternativas para tirar a diferença de seis pontos. Assim como no set anterior, Dani Lins e Lorenne foram lançadas em quadra na inversão do 5-1, mas a consistência dos Estados Unidos não permitiu reação. Com um saque para fora de Gabi, o time americano fez 25 a 19.
O técnico Zé Roberto voltou para o terceiro set com mudanças na seleção brasileira. Ele trocou as centrais: Bia e Adenízia foram para o banco, enquanto Carol Gattaz e Mayany foram para a quadra. Os Estados Unidos largaram na frente, mas logo o Brasil engatou uma impressionante sequência de seis pontos seguidos, forçando um pedido de tempo do técnico Karch Kiraly. A seleção brasileira assumiu a frente do placar no seu melhor momento do jogo, com Gabi brilhante em todos os fundamentos. Dois vacilos do Brasil deixaram do tudo igual na parcial: 18 a 18. As equipes trocaram pontos, e um ataque para fora de Drews deu o set para as brasileiras: 25 a 23.
O Brasil retornou para a quarta parcial com as centrais Carol Gattaz e Mayany. Após o ótimo set anterior, o técnico Zé Roberto manteve as jogadoras em quadra. Mayany foi importante no ataque e se apresentou bem no bloqueio. Partiu dela a reação brasileira depois de um bom início dos Estados Unidos. Parsons e Larson foram novamente o destaque do elenco de Karch Kiraly. A inversão de 5-1 com Dani Lins e Lorenne voltou a funcionar, melhorando a intensidade da seleção brasileira. Com Gabi e Fê Garay, a ação botou pressão no lado adversário. Mas as americanas conseguiram controlar os ânimos e fecharam a partida em 25 a 22.
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