Foram anos ali, juntos, lado a lado. À beira da quadra, Bernardinho e Rubinho forjaram uma parceria construída em forma de vitórias, títulos e medalhas. Por mais de dez anos, os dois comandaram uma das seleções mais vitoriosas do vôlei nacional. Mas, após o ápice, com o ouro olímpico nas Olimpíadas do Rio, em 2016, passaram a traçar caminhos separados. Agora, no duelo entre Sesc-Flamengo e Sesi-Bauru, pelas quartas de final da Superliga Feminina, estarão em lados opostos.
Os dois técnicos se conheceram em 2001, quando Bernardinho assumiu o comando da seleção masculina. À época, Rubinho trabalhava na base e passou a indicar promessas com condições de chegarem ao time adulto. Mais tarde, em 2005, Rubinho foi escolhido para assumir o cargo de auxiliar, vago desde a saída de Chico dos Santos. Era o início de uma das parcerias mais vitoriosas das quadras. Quando deixou a seleção, Bernardinho chegou a indicar Rubinho para o seu lugar, mas a CBV optou por Renan Dal Zotto para o novo ciclo.
– Ele me convidou para fazer parte da comissão técnica, provavelmente com a indicação de algumas pessoas que me conheciam. Naquele ano, saí do clube, em São Bernardo, fiquei exclusivo na seleção, totalmente dedicado. Acho que (a escolha) teve muito, talvez, do lado tático. Bernardo tem uma qualidade que eu acho importante, ele consegue tirar o que as pessoas têm de melhor dentro de si. Vai percebendo e usando seu potencial para a equipe. Lance bacana até para mim, para o meu aprendizado. Ele tem uma habilidade muito grande para isso. Mas tem a questão tática, eu sempre tive esse perfil, acho que casava bem com os interesses da equipe. Acho que o Bernardo também tem esse perfil. Foi uma conexão bem bacana – afirma Rubinho, à frente do Sesi-Bauru.
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