A seleção brasileira feminina de vôlei inicia nesta terça uma nova era, mas sob o comando de um velho conhecido: José Roberto Guimarães. O treinador tricampeão olímpico é o condutor da renovação de um elenco que conquistou a prata nas Olimpíadas de Tóquio e chega para a Liga das Nações com muitas novidades. Em três edições da Liga, as brasileiras somam duas pratas (2019 e 2021). Os Estados Unidos, campeões olímpicos, são tricampeões.
Entre as 19 convocadas pelo treinador na preparação para o torneio, apenas quatro estiveram em Tóquio para as Olimpíadas (as levantadoras Macris e Roberta, a ponteira Rosamaria e a central Carol). Jovens como Lorrayna, Kenya e Julia Kudiess têm as primeiras experiências no time adulto. Das 19 chamadas pelo treinador, 13 têm menos de 25 anos.
– É muito gratificante você ver essas jogadoras chegando no infanto aqui, novinhas, cheias de sonhos, esperanças e idealizando um futuro. E o time adulto treinando aqui, o que é mais importante. Então as cabecinhas que aparecem ali na porta olhando a gente, sonhando em querer ser igual algumas que estão aqui.
Foram convocadas as levantadoras Macris, Roberta e Kenya; as opostas Lorenne, Kisy e Lorrayna; as ponteiras/opostas Rosamaria e Tainara; as ponteiras Ana Cristina, Julia Bergmann, Karina e Pri Daroit; as centrais Carol, Diana, Julia Kudiess, Lorena e Mayany; e as líberos Natinha e Nyeme.
Mas nem todas elas disputam essa primeira fase. Rosamaria, por exemplo, ainda está se recuperando de uma contusão sofrida pelo clube e não viaja.
Apesar dos talentos encontrados e desenvolvidos na seleção ao longo dos últimos anos que trouxeram ótimos resultados, o treinador entende que é preciso buscar evolução e melhorias no trabalho de base brasileiro.
– É muito prazeroso ver que o voleibol brasileiro está trabalhando em um sentido muito legal, renovando, só que acho também, e aí vai uma crítica, que poderia ter muito mais. Nós temos uma quantidade de jogadoras que não é suficiente, poderia ser muito maior e com uma qualidade também melhor. Por uma série de circunstâncias, principalmente da vida, que hoje economicamente nós estamos passando dentro do Brasil, muitos clubes pararam de trabalhar na base – destacou.
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