Acabou a espera. Depois de quatro anos de preparação e mais um devido ao adiamento, as delegações feminina e masculina de vôlei iniciaram nesta segunda-feira a viagem rumo aos Jogos Olímpicos. Ao todo, 24 atletas embarcaram do Aeroporto Internacional de Guarulhos, de onde partiram com um misto de ansiedade, lamento e realização de um sonho ao representar o país em Tóquio.
Apesar da experiência em grandes competições, o técnico da seleção feminina, José Roberto Guimarães, comentou a expectativa com as Olímpiadas em um cenário distinto de tudo o que viveu. Ele também lamentou por ter de deixar grandes nomes da seleção de fora da lista final. Ainda assim, garantiu que não faltará empenho daquelas que embarcam nesta segunda.
– Eu estou de luto, porque quando você tem que cortar pessoas que você conviveu, que gosta muito, que é grato e tem um respeito grande, sempre é muito difícil. Mas temos que levar 12 jogadoras e o momento é que estabelece quais são as que estão melhores e que vão jogar. São atletas que treinaram e se dedicaram muito, e acredito que estão prontas para o que der e vier.
Promessa olímpica
Uma das esperanças para o futuro da seleção é a ponteira Ana Cristina. Mais jovem atleta da delegação feminina, com 17 anos, ela também comentou a sensação ao despachar a mala para o maior sonho de sua carreira.
– É um sentimento incrível. É o auge da carreira de todo atleta, o que todo mundo busca chegar. Estou muito feliz por ter tido essa oportunidade tão nova. Estou bem ansiosa para mostrar aquilo que eu posso fazer e ajudar meu time não só nas quadras, mas nos treinamentos. Independente da pandemia, acredito que será uma experiência incrível e que servirá muito para o meu crescimento profissional.
No masculino, o psicológico deve ser a arma para conseguir um caminho ainda mais longo na capital japonesa. Ao menos, é o que prevê Bruninho.
– Chegou a hora de colocar tudo aquilo que a gente tem e fazer nosso sonho que é representar nosso país. É uma Olimpíada em que a parte mental vai fazer muita diferença, porque as equipes precisam se acostumar e se adaptar a uma nova realidade, com mais restrições, sem público. Quem lidar melhor com isso vai acabar levando vantagem.
Ainda segundo o levantador brasileiro, o sonho para se manter no topo do pódio ganhou mais um ingrediente após a recente recuperação do técnico Renan Dal Zotto da Covid-19.
– Sem dúvida, ver o quanto o Renan lutou pela vida, depois a sua recuperação, tudo isso nos inspira ainda mais. Estamos muito felizes com a presença dele e agora é ir junto com ele em busca do nosso sonho. Agora a emoção e o frio na barriga ficam mais fortes. Estamos em uma preparação intensa desde maio juntos em busca desse objetivo principal.
Por recomendação médica, o treinador da seleção masculina iniciou neste domingo a viagem rumo a Tóquio. No mesmo dia, atletas e membros de comissão técnica da canoagem slalom, handebol masculino, natação, tênis de mesa, vela e vôlei de praia embarcaram para o Japão, onde já desembarcou, nesta segunda, a delegação brasileira de boxe.
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