A tabela reservou um novo encontro. Dessa vez, porém, decisivo. No mesmo grupo na primeira fase, Brasil e Japão voltam a se enfrentar nesta terça-feira, pelas quartas de final do Mundial de vôlei feminino. Depois de levar a pior no duelo anterior, a seleção brasileira põe à prova sua evolução para seguir na busca pelo título da competição. As equipes entram em quadra às 15 (horário de Brasília), com transmissão do sportv2 e cobertura completa do ge em tempo real.
Brasil e Japão vão em busca de um lugar nas semifinais do Mundial. Na próxima fase, a equipe que vencer enfrenta quem sair do duelo da outra chave, entre Itália e China.
A seleção brasileira fez uma campanha melhor até aqui. Em nove jogos, oito vitórias e apenas uma derrota – justamente para o Japão. O time asiático, por outro lado, perdeu duas partidas, para Itália e China. No total, as duas equipes perderam apenas oito sets na competição.
O momento, porém, é outro. Desde a derrota para o Japão, o Brasil mudou de postura. Mais agressivo em quadra, enfileirou vitórias contra China, Itália, Porto Rico, Holanda e Bélgica. Ao se fortalecer na competição, se provou um dos principais candidatos ao título. Agora, tem a chance de comprovar que sua única queda até aqui foi mesmo um tropeço.
Na memória daquela partida, os erros em série. E, também, a ausência de Carol. Um dos grandes destaques do Brasil no Mundial, a central ficou fora por conta de dores na coxa direita. E fez falta. Diante de um jogo tão rápido como o do Japão, o bloqueio ganha ainda mais importância dentro do sistema brasileiro. Carol é a líder do fundamento no Mundial até aqui, com 44 pontos. Ela, porém, diz que o ponto principal é o posicionamento em quadra diante das japonesas.
– O Japão é um time muito forte, é o nosso “tendão de Aquiles” também, por conta da defesa e da velocidade. Mas acho que o time está com o Japão na cabeça, estamos estudando. Vamos com tudo, com concentração total. O que a gente mais frisa é que o nosso jogo contra o Japão não é o bloqueio. É estruturar bem, posicionar bem para a defesa jogar e ter um contra-ataque bem efetivo. A questão é se posicionar bem e ter alguma coisa organizada taticamente para que a defesa consiga subir as bolas para contra-atacar – disse a central.
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