Uma cena pouco comum de ser ver em situações normais na última década. Bruninho começou a partida no banco, enquanto outro levantador assumia a função de titular da seleção. Cachopa conquistou a posição depois de entrar bem na estreia contra Cuba e, na segunda partida do Mundial de vôlei, contra o Japão, tinha todos os olhos voltados para ele.
Seguro, Cachopa comandou o time à vitória e, consequentemente, à fase decisiva do torneio. Do banco, Bruninho apoiou e vibrou bastante com os companheiros. Para o agora levantador titular, foi preciso ter muita cabeça para sair de quadra com a vitória.
– É algo histórico na equipe japonesa ter muito volume de jogo, o que torna o confronto cansativo, exige paciência do adversário. E hoje tivemos que exercitar essa paciência, escolher bem a tomada decisões em cada momento. Mas acho que tenho excelentes atacantes aqui na seleção, e isso acaba facilitando o meu trabalho – disse Cachopa.
Apesar de ser um jogo de primeira fase, a partida já tinha contornos de decisão. Afinal, quem vencesse garantiria uma vaga nas oitavas de final e chegaria à ultima rodada da chave inicial sem obrigação de vencer.
– A pressão pela vitória sempre existe, pois esta é uma competição importante e com poucos jogos. Cada vitória conta demais. Fizemos um jogo muito parecido com o que o próprio Japão faz, o nosso bloqueio tocou muito na bola, defendemos bastante, e isso fez muita diferença. Nossa sequência de saque também entrou bem com poucos erros, e nossa defesa funcionou muito bem, esses foram nossos trunfos no resultado de hoje – afirmou Lucarelli.
O Brasil volta a jogar na madrugada de terça-feira, às 6h, contra o Catar. Se vencer, a seleção garante o primeiro lugar no grupo e, teoricamente, um chaveamento mais fácil na sequência. Já o Japão, que tem três pontos, enfrenta Cuba, em um duelo direto pela sobrevivência.
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