No início de dezembro, a ONG Human Rights Watch divulgou um relatório de 127 páginas no qual exortou entidades esportivas internacionais, como o COI (Comitê Olímpico Internacional) e a World Athletics (federação internacional de atletismo), a impedir que sejam feitos exames de gênero em atletas mulheres da elite, sobretudo àquelas vindas do hemisfério sul.
O documento lançou luz sobre um problema que, na verdade, existe há muito tempo. Do início do século 20 até as Olimpíadas da Cidade do México, em 1968, cada federação internacional e o COI tinham a prerrogativa de escolher quais mulheres deveriam se submeter aos testes para verificação de feminilidade.
As escolhidas, muitas vezes, eram obrigadas a permitir que um comitê de médicos inspecionasse seus órgãos genitais. A partir dos Jogos do México, os testes passaram a ser obrigatórios e aos poucos se tornaram menos invasivos, com amostras de saliva e sangue. Ainda assim, todas as mulheres classificadas para as Olimpíadas tinham que ser testadas.
A situação chegava ao absurdo de as testadas – e aprovadas – receberem uma carteirinha, chamada entre as próprias atletas de “carteira rosa”, na qual se comprovava que eram, de fato, mulheres. A dificuldade em lidar com as atletas intersexo no esporte resultou em uma história de discriminação e constrangimento.
#metropolitano2019
#metropolitanosub152019
#metropolitanosub15
#paulistasub192020
#paulista2020
#paulistasub19
#centroolimpico
#centroolimpicosp
#fpv
#abcdovolei
#volley
#volleyball
#voleibolcotp
#volleyitalia
#volleyeua
#cotp
#COTP
#testedegenero