Durante todo aquele tempo, Thaisa precisou se manter firme. Ainda que estivesse desabando por dentro, a bicampeã olímpica tentou não abalar um grupo que já andava em baixa. A lesão na fíbula direita fez com que a central ficasse dois meses e meio fora das quadras. Tempo demais para um Minas que tentava se reerguer. Ela, porém, conseguiu. Ao voltar pouco antes dos playoffs da Superliga, logo se tornou fundamental para o time. Ao conquistar o título nacional mais uma vez na noite de sexta, coroou uma temporada de superações.
– Eu tive crises de ansiedade. Chorei. Não conseguia dormir, não conseguia respirar. Nas horas que eu estava lesionada e não podia treinar. Eu consegui sair disso. Voltei na fase mais difícil e consegui ajudar minha equipe. Eu falo isso para mostrar para as pessoas que a gente consegue ser mais forte que os nossos problemas, nossas dores. Eu fui ao fundo do poço, mas voltei. Eu tinha esse medo de não conseguir voltar em alto nível – disse a jogadora, eleita uma das melhores centrais da Superliga.
– Você ficar fora uma semana, duas, três, é uma coisa. Mas ficar fora dois meses e meio… Você sai de uma lesão e entra em outra. É muita incerteza, muito medo. E agora, o que eu faço? E se eu for e me machucar de novo? Foi muito duro. Só quem estava do meu lado que sabe. Eu chegava na quadra e tentava mostrar para as meninas que estava tudo bem, sorrindo, mostrar que sou forte. Para ninguém perceber. Eu já estava fora, e ainda vou mostrar que não estou bem? Foi uma fase muito complicada, mas saí premiada por Deus, principalmente.
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