As vitórias nos três amistosos realizados antes do embarque para a Liga das Nações não esconderam o principal problema da seleção brasileira no atual momento: a falta de entrosamento. Neste domingo, após a partida contra a Venezuela, na Arena Carioca 3, no Rio, o levantador Bruninho reconheceu que o grupo precisa se entrosar mais até a estreia da Liga das Nações.
A seleção comandada por Carlos Schwanke – substituto Renan Dal Zotto, que se recupera da Covid-19 – viajou para a Itália ainda na noite deste domingo. A Liga das Nações será realizada na bolha montada na cidade de Rimini, e a estreia brasileira será na próxima sexta, às 16h, contra a Argentina. O jogo terá transmissão ao vivo do SporTV.
– A gente sabia que era muito importante por causa do ritmo de jogo. Colocar a camisa, ter aquele friozinho na barriga. Sabemos que a Venezuela hoje ainda não faz parte de um nível top internacional, mas é uma equipe que está classificada para as Olimpíadas, que faz coisas interessantes, que força bastante o saque, o que era importante para a gente trabalhar. E hoje deu para ver que falta entrosamento, seja um pouco na comunicação do passe, seja em relação ao acerto de bola com os atacantes – destacou Bruninho.
Na entrevista, o levantador ressaltou ainda que a seleção não jogava junto desde 2019 e que esta foi a primeira vez que a equipe jogou com Leal e Lucarelli no ataque.
– Foi o primeiro dia que a gente jogou com Leal e Lucarelli. Serve para a gente ir azeitando cada vez mais e ganhando esse entrosamento, porque fazia tempo que a gente não jogava junto, desde 2019. Então vamos crescendo, ainda tem essa semana para trabalhar na Itália e chegar bem na estreia sexta-feira – concluiu.
Ganhador do Troféu Viva Vôlei na vitória sobre a Venezuela, Leal frisou que a Liga das Nações é uma competição importante, mas a prioridade do Brasil é buscar o ouro na Olimpíada de Tóquio, a partir do fim de julho.
– Foi muito bom a gente conseguir jogar contra a Venezuela para chegar na Liga das Nações com um pouco de ritmo de jogo. Sempre é legal jogar pela seleção, representar o país, ainda mais com a situação que estamos passando no mundo. Então a gente vai fazer de tudo para conseguir o título, que é muito importante. O objetivo é sempre a Olimpíada, mas temos que fazer uma preparação boa, ainda tem que melhorar muitas coisas. Mas, pouco a pouco, a gente vai chegando – opinou o cubano naturalizado brasileiro.
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